BLOG DA REVISTA PARDNER - A revista PARDNER foi editada por DARCI FONSECA no período de março/1998 a novembro/2005, num total de 27 edições. Essa revista foi editada para o CAW - confraria fundada pelo Dr. Aulo Barretti e que congregou os Amigos do Western.



3 de março de 2011

N.º 9 - Pág. 14 - "VERA CRUZ"

Sérgio Itamar comenta "Vera Cruz",
6.º colocado entre os melhores westerns,
empatado com "Onde Começa o Inferno" (Rio Bravo).

Um comentário:

  1. Acabei de ler tudo deste num. 9 da Pardner. Vi com toda atenção aos comentários sobre os 10 melhores filmes e fiquei impressionado como vocês todos são comentaristas por excelencia. Magnificos comentários e, fico pensando, seria eu capaz de fazer um comentário tão preciso e dentro do tema como estes? Acho que não, porque estas cabeças são cabeças de qualidade muito superior quando o assunto é cinema, digo, faroestes.
    Parabenizo a todos os 10 comentaristas. No entanto eu quero render uma homenagem especial, o que não vai tirar o mérito dos demais de forma alguma, ao comentário de Sergio Itamar.
    É que fiquei impressionado com o comentarista deste filme (Vera Cruz). Ele fala direito e fala quase tudo que eu diria. À excessão que eu não vi os filmes das decadas de 30 ou 40, mas ele sublima com maestria a transição daquele tipo de faroeste, que vi alguns, para os da década de 50. E perfeito quando ele toca no ponto da TV. O cinema, realmente, teve de se desdobrar para não sucumbir a esta tecnologia que tomou conta de tudo e quase tira os cinefilos dos cinemas. E aí vieram o Scope, o Cinerama, o Vista Vision e os mais diversos tipos de cores como; Metrocolor, Trucolor, Cor de Luxe, Warnecolor, Eastmancolor e o Tecnicolor que foi o pai, ou a mãe, de todas as cores e a mais bela. Tudo isso para chamar a atenção dos cinefilos e para que fossem ao cinema para ver as novidades. E foi pura verdade
    Perfeito o comentário do nosso Sergio Itamar, a quem aperto virtualmente a mão e a quem peço tornar-se meu amigo de contatos, como os queridos Darci e o Lancaster. Gostaria de trocar palavras com ele porque percebo que falamos uma linguagem similar, muito paralelas.
    Enfim, Itamar; adorei seu comentário, os pontos onde toca em diversos angulos do filme e do cinema em geral.
    E vou ser franco contigo; acho que nem mesmo tu, caro amigo, tem noção do belissimo comentário que fez sobre Vera Cruz. Não abordaste apenas o tema Vera Cruz, e sim fez um apanhado quase que lírico do faroeste em geral.
    Aconselho-o a reler mais de uma vez este seu comentário e irás descobrir nele coisas que, mesmo tendo sido tu quem escreveste, não o descobriu ainda.
    Vou citar um exemplo de um tópico de sua fala;
    Eu, por exemplo, hoje, não colocaria Vera Cruz nem entre os 50 faroestes bons que vi.
    Desculpe, mas sou meio exigente quanto a classificação de filmes. Porém, falaste isso ao dizer (quem o vê hoje parece estar vendo um filme agua com açucar). E é verdade, pois eu somente vi Vera Cruz há muitos poucos anos atras. E como já era adulto e não tinha uma cabecinha infantil, eu vi nele muitas piegas, principalmente de Burt Lancaster, que até citaste ele ter se exibido um pouco além da conta com seu personagem, assim como citou a mudança de Cooper no final, como se passasse a ser do bem. Até colocaste ter sido uma alteração de Aldrich para não sair muito dos temas centrais dos faroestes de um pouco tempo atrás. Perfeita sua colocação nestes pontos como em todos os demais.
    Gostaria "eu" de ter feito este comentário, pois o mesmo é, quase que exatamente, como eu o faria.
    Abraço p companheiro e o parabenizo, mais uma vez, este trabalho impetuoso e simples ao mesmo tempo.
    jurandir_lima@bol.com.br

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